TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: O ATENDIMENTO EDUCACIONAL EM TEMPO DE PANDEMIA

Adrieli Karini Machado Cordova, Cláudia Alves Marques de Sousa

Resumo


Este artigo trata do “Transtorno do espectro autista: o atendimento educacional em tempo de pandemia” tendo como objetivo analisar as intervenções realizadas nas aulas remotas durante a pandemia da covid-19 para estudantes com este comprometimento. Para tanto, foi realizado um estudo de caso de um estudante do 1° ano do ensino fundamental da rede privada, coletando dados para identificar e analisar as intervenções realizadas com ele nas aulas remotas durante o isolamento social no decorrer do ano de 2020. Buscou-se mapear as estratégias utilizadas pela escola e pela família para atendê-las, a fim de minimizar os impactos ocasionados pela mudança de aulas presenciais para aulas virtuais, gerando assim diversas alterações nos atendimentos educacionais. A problemática que permeia nosso trabalho foi: Quais as intervenções realizadas nas aulas remotas durante a pandemia da covid-19 para estudantes com TEA? Ocorreram obrigatoriamente mudanças nos atendimento educacionais, tais como: uso das tecnologias digitais, ausência de salas de aulas físicas, falta de interação social na forma presencial com seus professores e colegas, além de pouco tempo para adaptações. Neste artigo serão demonstradas as dificuldades e situações de desmotivação enfrentadas pelo estudante, e consequentemente as estratégias que foram inseridas pela escola para eliminar essas barreiras.


Palavras-chave


Autismo. Atendimento educacional. Ensino Remoto. Pandemia.

Texto completo:

PDF

Referências


ALMEIDA, Marina S. R.. Estratégias escolares para ensinar estudante s com autismo. Publicado pelo Instituto Inclusão Brasil. Disponível em: https://institutoinclusaobrasil.com.br/estrategias-escolares-para-ensinar-estudante s-com-autismo/ . Acesso em: 16 abr.2021.

ANDRÉ, M. E. D. A.; LUDKE, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU,1986. Acesso em: 30 set. 2020.

BRASIL, Ministério da Educação, (2007) A Construção de Práticas Educacionais para Estudante s com Altas Habilidades / Superdotação. Brasília, MEC/SEF. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab2.pdf Acesso em: 25 nov. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação (2017) . Base Nacional Comum Curricular,. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em:20 abr. 2021

BRASIL. Ministério da Educação (1996). . Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 2005. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70320/65.pdf Acesso em: 20 nov. 2020.

BRASIL, Ministério da Educação (2012) Lei Federal n° 12.764/12 (Berenice Piana). Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm. Acesso em: 20 abr. 2021.

BRASIL, Ministério da Educação (2008). Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília, MEC/SEF. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf. Acesso em 16 abr. 2021.

CARVALHO, Dulcimar Lopes. A trajetória de inclusão de um estudante com autismo, desafios e possibilidades, 2017. Acesso em 30 set. 2020.

CARVALHO, Paula Pereira de. O coensino para inclusão de crianças com TEA no ensino regular: culturas, políticas e práticas permeando o espaço escolar, 2016. Disponível em:http://cmpdi.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/186/2018/08/Disserta%C3%A7%C3%A3o-PaulaPereiradeCarvalho.pdf Acesso em 07 set. 2020.

FLORES, Marluce Ferreira. Aprendizagem e relações intersubjetivas de criança diagnosticadas com autismo, Santa Cruz do Sul, 2019. Acesso em 30 set. 2020.

GUIMARÃES, Arlete de Brito. Interações sociais envolvendo crianças com Transtorno do Espectro do Autismo em classes comuns: o olhar de seus professores, 2017. Disponível em:https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/22236/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Arlete_para%20edi%c3%a7%c3%a3o%20abril_2017%20%281%29.pdf Acesso em 07 set 2020.

KLIN, Ami. Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral, Revista Brasileira Psiquiatria, 2006, vol.28.Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbp/v28s1/a02v28s1.pdf Acesso em 30 out. 2020

MELLO, Elisângela de Fátima Fernandes; TEIXEIRA, Adriano Canabarro. A interação social descrita por Vigotski e a sua possível ligação com a aprendizagem colaborativa por meio das tecnologias de rede. Passo Fundo: UFP, 2011. Disponível em: file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Downloads/1988-3165-1-PB.pdf. Acesso em: 14 abr. 2021.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Summus, 2015.

PERES, Fábio Madeira. Proposta de aplicativo para comunicação aumentativa alternativa a pessoas com Transtorno do Espectro Autista. 2017. Disponível em: https://sistemas.furg.br/sistemas/sab/arquivos/bdtd/0000011530.pdf Acesso em: 10 out. 2020.

ROGERS, Carl R. Tornar-se pessoa. 5. Ed São Paulo: Martins, 2001. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/25702_12706.pdf. Acesso em: 28 de out. 2020.

SANTA CATARINA, Secretaria de Estado da Educação (2018). Política de Educação Especial/Estado de Santa Catarina (NEESP). Florianópolis: Gráfica Coan, 2018.

SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação (2009). Programa Pedagógico. São José, FCEE/SC. Disponível em: file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Downloads/OS-90038%20-%20programa%20pedagogico.pdf. Acesso em: 20 mar. 2021.

SILVA, Marco. Formação de professores para a docência on-line. Braga: Universidade do Minho, 2009

TRINCA, Juciara Rodrigues; VIANNA, Patrícia Beatriz de Macedo. O lúdico comoestratégia de inclusão. Revista Pós-graduação: Desafios Contemporâneos, Cachoeirinha, v. 1, n. 1, p.161-173, jun. 2014. Acesso em: novembro/2020.