DIFERENCIANDO CETOACIDOSE DIABÉTICA E ESTADO HIPERGLICÊMICO HIPEROSMOLAR

Maria Luísa Corrêa Scalco

Resumo


Introdução: Os estados de hiperglicemia, em pacientes diabéticos, são complicações graves. Esses são caracterizados como emergências hiperglicêmicas, as quais são subdivididas em cetoacidose diabética (CAD) e estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH). Objetivo: O objetivo dessa pesquisa é analisar e comparar a CAD e o EHH por meio das evidências científicas disponíveis sobre o tema. A revisão de literatura foi realizada com auxílio das bases de dados: PubMed, Google Acadêmico, UpToDate e NIH, durante o período de 2016 a 2024. Ademais, os estudos foram complementados pelas diretrizes da ADA e SBD. Resultados e discussão: Uma vez que faz-se necessário a compreensão e diferenciação desses tipos, pois possuem divergências em sua epidemiologia, apresentações clínicas e achados complementares. Em decorrência do exposto, é de suma importância para a prática médica, a análise adequada desde a fisiopatologia, seguindo ao diagnóstico, a fim de uma abordagem correta desses distúrbios. Além disso, o tratamento dessas complicações envolve tanto o monitoramento e educação do paciente, quanto o uso de abordagens farmacológicas, como a reposição de fluidos, insulina e potássio.  Conclusão: Por fim, o manejo adequado e precoce, realizado por meio da abordagem fidedigna, possibilita o tratamento eficaz, melhorando o prognóstico do paciente.

Palavras-chave


Cetoacidose diabética. Coma hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico. Hiperglicemia.

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